Acelere a estratégia de sua empresa ao construir um DRE completo

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Com as constantes mudanças no mercado e a necessidade de tomar decisões rápidas e eficientes, os relatórios gerenciais se tornaram essenciais para manter as organizações ativas e sem dívidas. Eles dão as ferramentas necessárias para que o gestor tome decisões de maneira a não perder dinheiro ou boas oportunidades. Mas muitos ainda enfrentam dificuldades ao fazer um DRE.

Um dos mais importantes relatórios financeiros de uma empresa é o Demonstrativo do Resultado do Exercício, também conhecido por DRE em finanças. Como sua empresa elabora esse documento? Por meio de ferramentas que auxiliam na reunião dos dados necessários ou ainda enfrenta dificuldades para capturar os dados?

Veja a seguir como construir um DRE completo e mude a resposta que você daria para a pergunta anterior

O que é um DRE de finanças e seus objetivos

O DRE é um relatório contábil, cujo objetivo é demonstrar a composição do resultado líquido em um exercício financeiro, em geral de janeiro a dezembro (12 meses). Ele apresenta a relação das receitas, despesas e resultados apurados, gerando informações para tomada de decisão. Portanto, é ferramenta essencial para avaliação do desempenho da empresa e da eficiência de seus gestores em gerar lucro. Por isso você não pode ter dificuldades em gerar um DRE.

De acordo com a Lei nº 6.404/1976, que define a forma como as empresas devem discriminar o DRE, veja os sete itens que o relatório deverá conter:

  1. A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
  2. A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos, e o lucro bruto;
  3. As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
  4. O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
  5. O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
  6. As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
  7. O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.


A importância de um DRE nas finanças

A elaboração correta do DRE permite ter uma visão geral do status financeiro da empresa e extrair informações extremamente relevantes, por exemplo:

  • O montante das despesas gerais da organização,
  • A composição dos custos relacionados aos produtos e serviços,
  • A receita total de vendas,
  • O lucro obtido pela empresa com suas operações,
  • A incidência dos impostos sobre os produtos comercializados,
  • O nível de endividamento em que se encontra e quais serão as estratégias consequentemente adotadas


Do ponto de vista da gestão estratégica do negócio e seguindo as práticas da boa governança corporativa, o DRE em finanças é fundamental. Torna-se um instrumento para analisar de forma crítica os números apresentados e medir a eficiência das práticas adotadas no período analisado. Além disso, possibilita o desenvolvimento de um planejamento estratégico para otimizar as atividades, elaborar cenários alternativos e corrigir rumos.

As dificuldades de fazer um DRE

Para construir um DRE completo e correto, há um certo grau de dificuldade. Em geral, a equipe financeira enfrenta dois grandes desafios em uma empresa. Ela é responsável em gerar o planejamento estratégico, elaborar o orçamento anual e acompanhar os resultados mensalmente. Ao mesmo tempo, precisa demonstrar esses resultados de forma clara e de fácil entendimento ao conselho, diretoria, gerentes e demais executivos.

Acontece que, nesse processo, uma das maiores barreiras encontradas pela equipe é a construção dos relatórios e indicadores. Apesar de extremamente necessários para as empresas, muitas vezes a forma e a dificuldade de construí-los pode atrapalhar a entrega dos resultados.

São duas as razões para isso acontecer:

  1. A empresa usa muitas ferramentas complicadas e que não conversam entre si. Por exemplo, um ERP, um CRM, dados da contabilidade e planilhas eletrônicas. 
  2. Leva-se muito tempo para reunir os dados e de fato construir o relatório. É preciso exportar os dados do ERP, CRM, contabilidade e consolidar informações espalhadas por dezenas de planilhas. Além disso, criar gráficos e montar apresentações.

Ou seja, desperdiça-se muito tempo na construção dos relatórios e pouco tempo é investido para interpretá-los, deixando de lado as análises realmente importantes. Além disso, os relatórios gerados podem trazer montanhas de dados e resultados operacionais, mas que não demonstram de forma prática o que realmente importa para a diretoria. Essas são algumas dificuldades de fazer um DRE. E elas também podem trazer prejuízos.

Impactos de criar um DRE de forma inadequada

Construir relatórios com desperdício de tempo e com ferramentas inadequadas gera pelo menos três grandes consequências para sua empresa:

  1. Você pode tirar conclusões erradas: Se as ferramentas não se conectam, fica muito mais difícil relacionar os dados, fazer boas análises e chegar às conclusões corretas.
  2. Sua empresa perde oportunidades: Com informações demais, pouca análise e dados sem objetividade, as oportunidades de melhoria e crescimento acabam passando despercebidas.
  3. Custa caro: Gastar tempo fazendo esse trabalho, sem produtividade, afeta diretamente os custos da empresa.

Diante disso, fica evidente que utilizar um sistema de gestão para garantir dados precisos e seguros faz toda a diferença na hora de construir um DRE completo.
Pela importância que esse relatório tem, vale a pena investir numa solução específica que vai trazer ganhos para a organização como um todo. Mais que isso, vai representar mais segurança também para sua performance num mercado cada vez mais competitivo. 
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