Entender o que o consumidor deseja, que horário ele prefere comprar, quais são suas preferências, como ele pensa, que tipo de ação é mais impactante para ele, entre outros atributos da sua jornada de compra, é um dos desafios da área de marketing para definir ações direcionadas ao público-alvo.
Em paralelo, a companhia também precisa monitorar e acompanhar o desempenho de cada item do portfólio, as vendas de cada filial, além de outras métricas relevantes para definir a melhor estratégia para alavancar o negócio.
E um dos desafios na hora de traçar esse planejamento é saber ler, relacionar e interpretar informações. Diante disso, utilizar ferramentas que possibilitem coletar dados estruturados e não-estruturados tornou-se prioridade. Muito tem se falado de Big Data nos últimos anos, e existe um mercado em expansão gigantesca baseada nesse conceito. Mas você precisa pensar em duas perguntas fundamentais:
- Minha empresa precisa de big data?
O que é Big Data
Big Data atua de forma a encontrar, captar, armazenar e interpretar dados, sem se preocupar com o significado ou com a correlação entre eles. É uma ferramenta utilizada para apurar um grande volume de dados, que podem ou não ser estruturados - mas usualmente não o são.
Empresas como petroquímicas, sistemas meteorológicos, telefonia, companhias aéreas e bancos costumam utilizar muito o Big Data, uma vez que possuem bases de dados gigantes e, precisam frequentemente trabalhar com cenários preditivos para tomadas de decisão.
Para definir o Big Data utiliza-se o conceito dos 4 Vs.
- Volume: referente a quantidade de dados gerados
Velocidade: relacionado com o tempo em que as informações mudam e que se pretende analisar os dados.- Variedade: relacionado ao vasto número de dados e fontes, que podem vir de banco de dados, RFID, GPS, áudios, vídeos, entre outros.
- Valor: significa a possibilidade de avaliar a importância dos dados
De acordo com uma pesquisa feita pela KPMG Capital – fundo de investimento em Big Data – 99% dos entrevistados acreditam que o Big Data é importante para a tomada de decisão. No entanto, 85% têm dificuldades para analisar e interpretar com cuidado os dados e apenas 25% aplicam os insights revelados por meio dos estudos.
Como tornar o Big Data relevante: inteligência e data discovery
Mas você deve pensar - do que adianta coletar uma quantidade incomparável de dados se você não irá conseguir analisar ou tirar qualquer conclusão deles? Dependendo da sua necessidade corporativa, você precisará aliar o seu trabalho com Business Intelligence (BI) ou Data Discovery.
Enquanto o BI tem o propósito de reunir e analisar todos os dados organizacionais (de dentro da empresa), o Data Discovery transforma essas informações coletadas em conhecimento relevante para a companhia. Como a ferramenta pode ser manuseada no modelo self service, todos as áreas da organização são estimuladas a utilizá-la e possuem autonomia para isso.
De forma geral, as organizações passam por quatro etapas quando o assunto é Data Discovery:
- Visualização de dados
Descoberta das informações
Identificação da sua influência nos negócios
Análise preditiva
O conceito de Data Discovery possibilita a análise estratégica de informações. E como pode ser usado por todos os colaboradores, as chandes de potencializar os bons resultados com a proposição de ações para melhorar o desempenho e corrigir rotas das diversas áreas são maiores.
Ficou mais fácil definir a melhor solução para o seu negócio? Agora a escolha é sua.
Deixe um comentário