O diagrama de fluxo de dados (DFD) é considerado uma das principais ferramentas adotadas em projetos de Sistemas da Informação. Ele consiste em uma representação gráfica de como as informações se movem em meio aos processos de um sistema.
Esse diagrama costuma ser utilizado por profissionais de Tecnologia da Informação e Análise de Sistemas, que desejam documentar e apresentar aos usuários como os dados transitam. Geralmente, eles iniciam com uma imagem do panorama geral e passam para um detalhamento mais refinado de cada processo.
Conheça o objetivo e a importância dessa ferramenta para o ambiente empresarial. Saiba, ainda, as formas com as quais ela pode ser utilizada.
Qual o objetivo de um diagrama de fluxo de dados?
O diagrama pode ser aplicado em diversas situações. Porém, tem objetivos bem claros, que são:
- Detalhar a descrição do sistema analisado;
- Comunicar os usuários de forma clara e didática;
- Identificar o fluxo de dados, seja qual for a tecnologia adotada;
- Delinear o escopo do projeto de desenvolvimento de sistema.
Mediante essas informações, o diagrama de fluxo de dados pode ser definido como a representação gráfica, estruturada e sistemática de um projeto. Para, assim, resolver determinado problema ou promover melhorias.
Na hora de criar o desenho, é preciso que sejam seguidas hierarquias. Ou seja: o diagrama pode ter várias camadas, cada uma representando um processo ou uma função específica.
Qual a importância do diagrama de fluxo de dados no gerenciamento de projetos?
Por mais simples que possa parecer, essa ferramenta é essencial para que as empresas gerenciem seus projetos. Isso porque permite que tenham acesso aos dados de forma clara.
Confira suas principais vantagens:
1 – Organização
O principal benefício de um diagrama de fluxo de dados é a organização que ele gera. Muitos programadores utilizam a ferramenta para planejar suas ações e determinar como o programa atingirá seus objetivos.
Apesar de existirem formatos mais simples, a criação de programas complexos ajuda a manter o fluxo de trabalho e evita que ocorram falhas no meio do percurso.
2 – Tomada de decisão
Na maioria dos programas disponíveis, há momentos em que será preciso tomar decisões baseando-se em dados fornecidos pelo usuário - ou advindos de outra parte do sistema.
Os diagramas de fluxo de dados ajudam o programador a lidar com as diversas informações fornecidas e selecionar as mais adequadas. Para, assim, tomar a decisão correta.
3 – Apresentação
Quem é programador sabe que não há algo pior do que apresentar funcionalidades de programas para leigos utilizando códigos e termos técnicos.
Para a maioria dos usuários, o código do computador é como um idioma estrangeiro de difícil entendimento. E, portanto, utilizá-lo como formato de apresentação torna tudo mais confuso.
Em contrapartida, com o diagrama de fluxo de dados, é possível passar as informações necessárias de forma clara e didática. O que gera economia de tempo e energia, enquanto transmite o conhecimento necessário.
4 – Adaptabilidade
Durante o curso de qualquer projeto, é possível que seja encontrada uma ferramenta melhor. Ou ainda, que surja uma forma mais eficiente de otimizar o código. Ao mesmo tempo, o profissional pode ter dúvidas em relação a onde colocá-lo, ou o que mais precisará ser modificado para acomodá-lo.
Quando se trata de adaptabilidade, o diagrama de fluxo de dados é igualmente muito útil. Ele pode ajudar o programador a prever o que ocorrerá, caso o código seja injetado no programa. E, com isso, evitar problemas futuros.
5 – Detecção de erro
Bugs e erros fazem parte da criação de programas e sistemas. Porém, como há uma grande quantidade de códigos, às vezes é difícil identificar exatamente onde está o erro para corrigi-lo.
Com a ajuda do diagrama, esse processo de análise é facilitado, permitindo encontrar a falha com mais agilidade. Evitando, assim, atrasos de projetos ou necessidade de reiniciá-los.
Como o diagrama pode ser utilizado?
A ferramenta é adequada para análise ou modelagem de diversos tipos de sistemas, e em diferentes campos de atuação.
Confira alguns exemplos de uso:
Na engenharia de software
Oferece uma abordagem focada no desenvolvimento técnico. Logo, possibilita uma busca minuciosa antes de iniciar a codificação propriamente dita.
Na análise de negócios
É comum os analistas de negócios utilizarem o diagrama de fluxo de dados para avaliar os sistemas existentes e encontrar ineficiências neles.
O desenho do processo pode, ainda, trazer à tona etapas que, de outra forma, poderiam passar despercebidas. Ou que não seriam totalmente compreendidas e, por isso, necessitam de ajustes.
Na reengenharia de processos de negócios
O DFD pode ser utilizado por empresas que precisam modelar ou alterar o fluxo de dados e tornar os processos de negócios mais eficientes.
Nesse trabalho de reengenharia, o diagrama ajuda a reduzir os custos operacionais, melhorar os serviços oferecidos e, consequentemente, tornar as organizações mais competitivas.
No desenvolvimento rápido
Um diagrama bem desenhado permite que requisitos técnicos e empresariais sejam compreendidos. Facilitando, assim, a tomada de novas decisões.
Além disso, trata-se de uma ferramenta poderosa de comunicação e colaboração – proporcionando que a empresa se desenvolva rapidamente.
Em estruturas de sistema
Qualquer processo ou sistema pode ser avaliado detalhadamente através do diagrama de fluxo de dados. Com informações mais organizadas e precisas, é possível realizar todas as melhorias necessárias.
É importante destacar ainda que o diagrama de fluxo de dados pode ter diversos níveis, sendo que o grau de detalhamento depende do escopo que se pretende criar.
Mesmo as versões mais simples já oferecem benefícios para as empresas. Visto que, ao incorporar desenhos e gráficos, a informação se torna clara.
Lembre-se que os dados são considerados os bens mais valiosos para as organizações. Portanto, quanto melhor eles forem analisados, organizados e transmitidos, maiores são as chances de tomar decisões certeiras.
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