Uma equipe precisa de uma base sólida de informações para que o seu trabalho não desalinhe. Muitos gestores da área de finanças relatam um esforço em tornar a atuação de seus colaboradores mais coerente e responsável, no sentido de terem consciência do grau de exposição aos riscos (antes detectados) que uma decisão implica e, ao mesmo tempo, fazerem uso de uma prudência necessária, evitando extremos.
Tanto os riscos calculados quanto a prudência gerada pelo conhecimento desses fatores são imprescindíveis para o processo de tomada de decisões. Outro ponto relevante nesse contexto é que qualquer decisão precisa ser fundamentada, registrada e passível de análise e verificação.
Com esse olhar responsável e, o mesmo tempo, estratégico para o próprio trabalho, as equipes tendem a conseguir resultados diferenciados, éticos e promissores.
Mas para que isso ocorra, é necessário que governança corporativa e compliance andem juntos, gerando assim informações coesas.
Entenda mais sobre esses conceitos e veja por que devem ser unificados!
Governança corporativa
Governança corporativa é um termo utilizado para definir o sistema que está por trás da direção das organizações. Esse sistema, além de dirigir a relação entre sócios, conselhos e órgãos de fiscalização, define também a forma pela qual as empresas são monitoradas e analisadas.
As boas práticas de governança corporativa respondem a princípios e têm, como resultado, normas objetivas que preservam e otimizam o valor de uma instituição a longo prazo. São estes os princípios:
- Transparência - disponibilizar informações a todos os interessados
- Equidade - representado pelo tratamento justo, respeitando direitos, deveres, necessidades e expectativas
- Accountability - prestar contas de maneira clara e responsável
- Responsabilidade corporativa - zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações.
Diante dessas diretrizes, podemos compreender o desafio que é transmitir esses valores para todas as esferas de uma organização. É nesse aspecto que entra o papel do compliance, cujo termo será explicado abaixo.
Compliance
Com origem no verbo to comply que, em inglês, significa agir em função de uma regra ou comando interno, esse conceito diz respeito ao alinhamento de normas e regulamentos externos com políticas internas na prática.
Para o mercado, o que importa mesmo é aquilo que a organização está praticando, pois, o cumprimento de regras se demonstra em cada ação executada. Por isso, além de cuidar da segurança de informações e do funcionamento de um negócio, é necessário comprovar para o mercado as boas práticas adotadas.
Dentre os diferentes tipos de ação que dizem respeito à atividade de compliance, podemos destacar:
- Prevenção de fraudes
- Segurança da informação
- Plano de continuidade de negócios
- Contabilidade fiscal e gerencial
- Gestão de riscos e pessoas
- Auditorias internas e externas
Cada uma dessas medidas garante que o desempenho das empresas seja ético, eficiente e compatível com as diretrizes externas, além da coerência das estratégias e ações internas, a fim de solidificar o negócio no mercado por meio de uma conduta transparente.
Indicadores para tomada de decisão: unificação para a assertividade
Como já citamos no texto, a tomada de decisões requer um grau de consciência sobre o negócio e o mercado. Sendo assim, a melhor maneira de aumentar a qualidade das decisões é por meio da unificação da governança corporativa e compliance.
Para viabilizar essa união, de maneira simples e inovadora, o Business Intelligence é a solução mais efetiva, pois transforma dados em ações concretas. Em termos específicos, o BI transforma a governança em força de capacitação e gera indicadores para tomada de decisão.
Em qualquer área, o Business Intelligence está sendo a principal ferramenta para a tomada de decisões. De acordo com uma pesquisa realizada pela Forbes Insights, quatro em cada cinco organizações relatam estar aproveitando os benefícios do BI.
Portanto, se uma equipe precisa compreender melhor a governança corporativa e agir conforme as diretrizes traçadas pelo sistema adotado, a melhor forma de direcionar essas ações é por meio de dados concretos, passíveis de visualização e verificação.
Além de oferecer esse controle e tornar a gestão mais transparente, o Business Intelligence traz equilíbrio para o sistema de governança sem perder a flexibilidade necessária para cada tipo de cultura organizacional.
O que essa análise de dados constante gera são indicadores para tomada de decisões importantes para o presente e o futuro, alinhando questões estratégicas e de curto prazo.
Sendo assim, ao invés de uma equipe que arrisque a todo tempo a saúde econômica, financeira, administrativa ou ética da organização, assim como o oposto (assumindo poucos riscos para avançar), o resultado é um time ciente do seu papel e, principalmente, de seus limites, sejam eles orçamentários, sejam eles legais.
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