Você sente que está rendendo 100% do seu potencial? Ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, você sempre consegue dizer que fez tudo o que queria? E a sua organização? Está rendendo o máximo que é capaz? Esta sensação de baixo aproveitamento é bastante comum! Afinal, vivemos em uma época de abundância de recursos, e nem sempre conseguimos dominá-los plenamente, extraindo todo o resultado possível das ferramentas que temos em mãos. Seu smartphone, por exemplo - você aproveita todo o potencial que ele tem?
O uso dos smartphones é uma boa ilustração do que acontece com o uso de software nas empresas. Com os smartphones, é possível agendar compromissos, acessar o GPS, produzir documentos, traduzir frases, delegar tarefas, fazer webconferências, chamar um táxi e muito mais. Mas muita gente só os utiliza para ficar de papo no WhatsApp. Muito recurso, pouco resultado.
As empresas de hoje têm muitos softwares, capazes de realizar várias tarefas, mas que, sem uma política de uso adequada, acabam subaproveitados. Assim como não basta trocar um smartphone por outro mais moderno sem aprender a usá-lo, a evolução nasorganizações não se dará propriamente pelo acesso às tecnologias, mas na transformação do seu uso. Perceba que não estamos falando de um domínio estritamente técnico, ou de otimizações complicadas, mas de uma mentalidade mais moderna, conectada à velocidade do mundo em que vivemos.
É aí que entra a Inteligência de Negócios. Sua organizaçãojá tem o poder na mão, mas ainda não sabe usá-lo. Como uma empresa é mais complexa do que o smartphone da nossa metáfora, existem ainda mais lacunas e desperdícios. Eis alguns sintomas de que sua empresa está aquém do potencial dos softwares que já contrata:
• Apesar da fartura de dados, muitos administradores reclamam de falta de informação para tomada de decisão. Sabem tudo no detalhe, mas lhes falta uma visão global.
• Os colaboradores da empresa precisam fazer muito esforço e gastar muito tempo para achar as informações que precisam.
• Os dados são muitos, mas a informação (ou seja, a direção a seguir) não é clara.
• Os softwares dão respostas diferentes para as mesmas perguntas, ou seja, existe insegurança em relação à consistência dos dados.
• Os tomadores de decisão não conseguem produzir ou enxergar outros cenários; fazer perguntas do tipo "e se...?" e se planejar.
Vamos falar da solução
Uma solução de Business Intelligence significa adquirir clareza sobre as ferramentas que sua organização precisa para resolver problemas. Quanto mais evoluída a empresa, mais ela percebe o quanto pode melhorar! Cerca de um terço das empresas já adotam este modelo, conscientes de que a tecnologia veio para ajudar.
Um processo importante nesse trabalho é fazer com que a empresa deseje mudanças. É complicado, claro. Muitas pessoas são naturalmente resistentes a mudanças. "Para que mudar o que já está dando certo?" é uma frase comum em algumas gerências. A implementação de inteligência de negócios funciona de certa forma como um psicólogo: ele não pode fazer o que paciente precisa, mas ajudá-lo a perceber onde e que precisa mudar.
Pessoas antes dos programas
Há algumas décadas, as empresas competiam adquirindo novos softwares e modernizando suas máquinas. Isso bastava! Hoje este modelo está (felizmente) ultrapassado. São as pessoas que vão fazer a diferença. Todas as organizações já têm computadores poderosos, acesso a programas sofisticados e à conexão instantânea com o mundo, via internet. A diferença estará na forma de usar essas ferramentas.
O conceito de Inteligência de Negócios, por mexer com pessoas, envolve necessariamente mexer também na cultura da empresa - o que é ótimo! O modelo tradicional de concentração da informação em poucas pessoas pode ser confortável para algumas lideranças, mas não é o mais competitivo. Com a informação melhor distribuída em vários pontos, sua organização ganha agilidade e pode aproveitar mais rápido oportunidades que passariam despercebidas a olhos desatentos.
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